Enfim, ocorreu a amplamente noticiadaestréia do trailer do curta-metragem “O Confronto 2, A Vingança”, que ocorreu mesmo com a declarção do relações públicas do estúdio, de que o filme atualmente passa por refilmagens.
O Blog do Ibaldo esteve presente na sessão para críticos e convidados, que aplaudiram com entusiasmo o vídeo de divulgação do novo filme do Q Studius.
Além disso, o próprio elenco e equipe de produção estiveram no evento, como parte da divulgação da obra.
Outras ações ainda estão previstas integrando o trabalho de marketing relacionado à seqüência da franquia iniciada com “O Confronto” (2009), filme de nenhum orçamento que se tornou verdadeiro “cult B do cinema independente de curta-metragem visando o Youtube”.
As ótimas críticas e o sucesso comercial foram o sinal verde para a realização do novo capítulo da saga ainda esse ano.
Com o esperado êxito do filme, os sites e revistas especializados na sétima arte já consideram garantido que a história dará origem a pelo menos uma trilogia.
Não houve, no entanto, nenhuma declaração do Q Studius referente a isso.
De qualquer modo, “O Confronto 2: A Vingança” é uma grande aposta para a lista de melhores filmes de ação da temporada em que for lançado.
Na semana em que foi anunciado (mas ainda não lançado) o primeiro teaser trailer do épico de ação em curta-metragem "O Confronto 2: A Vingança", os meios de comunicação estão saturados de informações relacionadas ao filme e ao Q Studius, responsável pela obra.
No entanto, pra não ficar na mesmice, o Blog do Ibaldo buscou notícias sobre alguns filmes menos conhecidos, realizados por integrantes do estúdio citado acima.
O primeiro é a animação "Spermracer", sucesso de público, dirigido por Marcel Jacques, que já dirigiu, produziu e atuou em diversos curta-metragens do estúdio pertencente ao mesmo conglomerado que o Quadrinhos S.A.. "Spermracer" deixa claro desde o nome a influência que recebeu do clássico anime "Speed Racer", porém com elementos e características que já são marca registrada do trabalho de Jacques.
O vídeo pode ser conferido clicandoaqui.
O outro filme a ser comentado optou por uma abordagem diferente, sendo recebido de maneira controversa na ocasião de seu lançamento, na última sexta-feira, 11/09/09.
"A Ascensão de Herpes Genital" é uma cinebiografia em curta-metragem, a qual marca a estréia do famoso ator Guiga Hollweg na direção de um filme autoral.
O projeto que conta uma parte polêmica da vida de Marcel Jacques, obteve positivas críticas dos especialistas em cinema, mas foi censurado e proibido de ser exibido no país.
Guiga Hollweg prometeu uma entrevista exclusiva ao Blog do Ibaldo, na qual falará sobre esse assunto e outros projetos para o futuro.
E também vale mencionar o projeto desenvolvido pelo Q Studius em parceria com o Curso de Arquivologia da UFSM, no momento em pós-produção, mas ainda sem informações a respeito além da presença de Marcel Ibaldo na direção da obra.
É isso aí. O Q Studius continua em plena atividade, e não se acomodou devido ao sucesso obtido nas bilheterias recentemente.
Ainda bem.
Esse foi o filme que encerrou o segundo ciclo de cinema do Cineclube Quadrinhos S.A., apresentando uma forma única de conversão de uma mídia para outra. A obra dos Irmãos Wachovski é vertiginosa, insanamente dinâmica, nostálgica, ousada, incrivelmente divertida, e o maior fracasso de bilheteria de 2008.
Parece não fazer sentido? Analisemos então o filme como forma de tentar encontrar explicações para isso.
O longa-metragem é adaptação do clássico desenho animado japonês de Tatsuo Yoshida, produzido em meados de 1960 obtendo considerável sucesso em diversos países, tornando-se uma fonte de dinheiro não apenas através da própria série, mas também dos óbvios produtos licenciados com os personagens e carros presentes na animação.
A tarefa de trazer de volta "Speed", "Mach 5", e cia, dessa vez no cinema, coube aos criadores da trilogia Matrix, no que parecia ser o reinício da franquia. Os primeiros vídeos e fotos divulgados deixavam claro o interesse em manter uma dose alta de fidelidade ao trabalho original, ao mesmo tempo em que geravam desconfiança, devido ao excesso de cores, o que se afastava da "receita" atual presente na cartilha dos diretores que se arriscam a adaptar obras dos quadrinhos ou dos desenhos animados. Isso porque depois do "X-Men"(2000) dirigido por Bryan Singer, tornou-se consenso que, por mais fantástico que fosse o universo e a história a ser contada, a obrigação era ancorar o roteiro o máximo na realidade, para uma maior aceitação do público. Mas nesse caso, tratava-se de um "filme-família", segundo os próprios diretores, então por que se preocupar?
Talvez porque a "culpa" pelo fracasso financeiro acima citado tem muito a ver com essa definição.
O objetivo de fazer um movie para todas as idades prejudica o resultado final, já que a abordagem empregada falha ao tentar conciliar momentos voltados ao público infantil e a complexidade emocional atribuída aos personagens. Esse aspecto foi um dos que mais pesou nas bilheterias. Aparentemente, os Wachovski superestimaram a platéia, entregando um trabalho que mantém os elementos da série de animação, tendo ainda o cuidado de desenvolver os personagens, sem que a grande quantidade e qualidade do elenco levasse ao erro freqüente de um ofuscar o outro, ou prejudicar a compreensão da história. Além disso, as sequências mirabolantes, e o relacionamento e envolvimento dos habitantes do universo inspirado no anime, somados à narrativa criativa que faz uso de câmeras fotográficas, retrovisores, animais (só assistindo pra entender) para acelerar a transição entre as cenas, parecem ter sido demais para o intelecto dos espectadores, que torceram o nariz para o show de psicodelia e entretenimento que busca elementos característicos dos desenhos em movimento, acrescentando a isso tecnologia de ponta e uma trama bem amarrada.
A trilha sonora presta a devida homenagem e funciona em parceria com o saudosismo dos que acompanhavam a série. Já os deméritos da adaptação não são tantos, mas existem. Em muitas das cenas de corrida, os detalhes nos carros não são suficientes para sustentar a ilusão dos efeitos CG. Isso sem falar na obviedade de certas alternativas do roteiro, ou da escolha de manter a câmera em movimento ininterrupto, algo que poderia ser evitado em determinadas ocasiões, favorecendo o equilíbrio no ritmo da história. Ainda assim, é pouco para prejudicar o divertimento de quem puder assistir comprando a idéia de carros que praticamente lutam Kung-fu, de preferência (e se possível) na tela de um cinema (ou cineclube).Os que conseguirem fazer isso com certeza não vão lembrar desse longa-metragem como um fracasso de bilheteria, e sim como um filme extremamente divertido e que infelizmente não foi devidamente compreendido.
Para quem leu críticas negativas sobre a versão do "Speed Racer" dos Wachovski, fica a sugestão: veja o filme e tire suas próprias conclusões.
Esse é só mais um dos inúmeros casos em que a qualidade da obra é inversamente proporcional à grana que arrecada.
Quem duvidar, assista.
Quanto vale:
Speed Racer (Speed Racer) Direção: Andy Wachowski e Larry Wachowski Duração: 129 minutos Ano de produção: 2008 Gênero: Ação / aventura
Enfim, após muito alarde quanto ao novo filme do Q Studius, a amplamente noticiada e aguardada seqüência do blockbuster “O Confronto”(2009), chega a data de sua pré-estréia. Hoje, 4 de setembro, será realizada uma sessão fechada para críticos e convidados, contando ainda com a presença do elenco e da equipe responsável pela produção do que já é considerado o mais importante curta-metragem já realizado na história do cinema.
De acordo com o estúdio, nos dias que antecederão a estréia oficial no Youtube, outras ações ocorrerão como forma de marketing viral relacionado ao filme, o que pode ser acompanhado nos blogs dos integrantes do Quadrinhos S.A., o qual faz parte do mesmo conglomerado que o Q Studius. Além disso, é cogitada a hipótese de desenvolvimento de um game ambientado no universo da franquia, e um trabalho de transmidia storytelling em uma história em quadrinhos com os personagens.
O Blog do Ibaldo vai acompanhar a movimentação referente a esse grande lançamento cinematográfico de 2009, além de trazer informações sobre a pré-estréia.
Soube essa semana, com exclusividade no blog do meu amigo Guiga Hollweg (hollweg-guiga.blogspot.com), a notícia mais polêmica dos últimos tempos para os fãs de HQs do mundo inteiro.
A venda da Marvel Entertainment e seus mais de 5000 personagens por si só, já seria algo alarmante, então o que dizer de uma negociação visando integrar a editora americana ao conglomerado controlado pela Walt Disney Company?
Além de inesperada, essa informação traz consigo inúmeros questionamentos os quais eu não almejo esclarecer aqui, os quais terão respostas em breve (ou não), através dos próximos trabalhos desenvolvidos pela empresa do famoso Stan Lee.
A verdade é, que a repercussão disso tende a se fazer presente em várias realizações da Marvel, se bem que, de maneira tão sutil às vezes, que será imperceptível para o grande público.
A primeira interrogação que surge é quanto ao conteúdo das histórias.
O que vem primeiro à mente são amálgamas e crossovers estúpidos (não tão diferente da maioria dos crossovers) contando com personagens desses dois universos tão distintos. Apesar de não poder garantir que isso não vá acontecer eventualmente, não considero isso uma ameaça à abordagem e cronologia das principais publicações da Marvel nas bancas (se bem que vez em quando vai rolar um ou outro caça-níquel pra envergonhar os fãs, eu acho...).
Outro porém, é referente às adaptações do Marvel Studius no cinema. Quando a editora finalmente parece se acertar na transição para as telonas surge essa notícia?
O que é importante ressaltar, no entanto, é que a Disney controla um conglomerado que vai muito além do parque de diversões e das animações no cinema. Só pra citar um exemplo, ela é dona do ABC, o qual exibe em sua programação séries como Lost e Desperate Housewives.
O receio dos fãs se baseia especialmente na idéia de que o dirigente da Disney poderia interferir no processo criativo dos personagens da Marvel Comics de maneira direta, o que não procede. IsaacPerlmutter, presidente da editora de Hulk, Homem-Aranha, X-Men, e cia, ainda terá sua autonomia, contando agora com o controle de qualidade tão conhecido que a Disney tem como marca registrada.
Além disso, foi anunciado que as parcerias do Marvel Studius no cinema com outras produtoras será mantida, o que já era de se esperar, considerando a quantidade de filmes sendo produzidos atualmente com personagens da editora, dentre eles “Homem de Ferro 2”, “Thor”, “Homem-Aranha 4”, entre outros.
Isso além da possibilidade de utilização de vários outros personagens do universo Marvel nas séries animadas, como no caso do desenho do Homem-Aranha, agora que a Sony abriu mão dos direitos sobre o personagem.
Só que sempre há algo para se lamentar.
Considerando a imagem construída pela Walt Disney ao longo de seu tempo de existência, muito se exige quanto ao conteúdo do material desenvolvido pela mesma. Sendo assim, a censura deve ser bem mais rigorosa, de modo a impedir que as HQs da “Casa das Idéias” apresentem qualquer elemento ou enredo considerado subversivo para os padrões da WD, o que com certeza limita algumas possibilidades no que concerne a alguns personagens.
De qualquer modo, não adianta se preocupar com antecedência.
E vale lembrar que mesmo a editora rival, a DC Comics também faz parte de um conglomerado, a Time Warner.
Se bem que não deixa de ser surpreendente ver tal transação de compra justamente quando a Marvel vivia um momento aparentemente lucrativo, liderando a vendagem de quadrinhos e com sucessos de bilheteria nos longa-metragens de seus super-heróis.
Isso, além da própria Disney ter desistido de continuar com a franquia “As Crônicas de Nárnia” nos cinemas, apesar do sucesso de ”O Príncipe Caspian”(2008), temendo que um fracasso do filme seguinte a levasse à falência.
Enfim, parece que minha postagem sobre o Marvel Studius e seus futuros projetos vai ter que esperar um pouco.
Aguardemos as próximas mudanças no cenário quadrinhístico mundial.
O Blog do Ibaldo esteve presente na sessão para críticos e convidados, que aplaudiram com entusiasmo o vídeo de divulgação do novo filme do Q Studius.
