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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

KEEP DRAWING - Hands

Tentando não retroceder na evolução na nobre arte da riscaria, tenho mantido uma certa regularidade na quantidade de desenhos diários (pelo menos um).
Abaixo, compartilho um mero, porém importante exercício, feito direto com caneta esferográfica, pra não esquecer os princípios básicos.



Em breve, mais críticas de cinema, desenhos, e anedotas subliminares aqui no blog.
Aguardemos.

sábado, 24 de setembro de 2011

PLANETA DOS MACACOS: A Origem (2011)



Hollywood precisa de ideias.
A safra de refilmagens, sequels, prequels, etc, tem demonstrado que a alternativa de recorrer ao que alguma vez já conquistou seu espaço na preferência do público é cada vez mais uma forma de justificar investimento milionário em algum novo projeto.

Se já funcionou antes, é só filmar parecido, atualizando os efeitos especiais.
Ao menos foi nisso que Tim Burton acreditou quando ousou reiniciar um cânone do cinema sci-fi.
No entanto, “O Planeta dos Macacos” (2001) dirigido por ele não teve a recepção por ele esperada.
Se concentrar apenas em renovar efeitos e maquiagem é coisa de principiante sem visão, e por isso ele pagou o preço.
O que realmente importava era a parte difícil, que ele convenientemente preferiu fingir que não interessava.
Azar o nosso, e da franquia que permaneceu no limbo até 2011, um novo capítulo da cinessérie tentaria resgatar a saga.


Porém, se o que se esperava era o retorno na forma de um blockbuster convencional, o filme não era divulgado da maneira típica em se tratando de um arrasa-quarteirão.
O trabalho do diretor Rupert Wyatt trazia um certo algo a mais nos trailers e imagens disponibilizadas, parecendo correto esperar que fosse além da pirotecnia óbvia.
Isso, é claro, não era garantia de que seria um bom movie, mas ao menos estaria longe da estratégia Burtoniana de caprichar apenas em visual (o que seria visto novamente em Alice no País das Maravilhas).

O andamento do começo deste “Planeta dos Macacos: A Origem” mantém esse ar levemente inusitado, ainda que uma certa obviedade ainda o impeça, ao menos nesses momentos iniciais, de ser mais envolvente (qualquer um sabe o desfecho da fuga do chimpanzé durante a palestra de James Franco).
Mas o roteiro vai progredindo rápido, e se a visão dos testes com animais já não chega a ser algo que carregue tamanho efeito na platéia acostumada com as barbáries dos noticiários, basta surgir em cena o chimpanzé Cesar para que o longa-metragem mude radicalmente.
Essas cadências pontuando o enredo, aliás, são característica essencial para o roteiro escrito por Amanda Silver e Rick Jaffa.
Percebe-se desde o primeiro close no olhar de um símio, que eles serão apresentados de maneira diferenciada, e quando o foco passa a ser Cesar em seu novo núcleo familiar isso é concretizado.


É parte do questionamento filosófico da trama essa humanização do chimpanzé magistralmente interpretado por Andy Serkis.
Parece que o filme permanecia comum até a chegada de seu verdadeiro protagonista, e bastam poucos minutos para que Serkis traduza e arrebate o espectador com as dúvidas e inquietações de Cesar, que mesmo não sendo expressas em palavras, irão estar nos olhares e na linguagem corporal que o ator utiliza para compor seu novo personagem.
As grades que separam o chimpanzé da vida pela qual seu instinto clama, são simples janelas e convenções sociais humanas, ainda que ele tenha o otimismo de enxergar sempre através delas, e não simplesmente aceitar as limitações que lhe são impostas.
A revolução que a sinopse aponta é uma mera questão de tempo.
E tempo é algo que o diretor Wyatt parece disposto a utilizar muito bem.

A história se desenrola com o transcorrer do crescimento e amadurecimento do símio, até que ele enfim conheça as características humanas das quais seu pai adotivo sempre quis protegê-lo.
O drama familiar que envolve essa parte da metragem vai chegar ao fim, do mesmo modo que outra etapa do aprendizado de Cesar.
E nem mesmo sua inteligência fora do comum é capaz de compreender os porquês da insistência humana em forjar mentiras, em criar grades e coleiras que por alguma razão desconhecida são chamadas de liberdade.
Sem perder o ritmo da narrativa, ou desperdiçar atenção com o envolvimento romântico entre o cientista Will (James Franco), e a veterinária Caroline (Freida Pinto, de “Quem Quer Ser Um Milionário”), Wyatt parte para um asfixiante clima de filme de prisão, ao mesmo tempo em que dialoga com o melhor do cinema de máfia.

De “O Poderoso Chefão” a “Scarface”, passando por “Alcatraz”, tudo sem isolar os não apreciadores de um ou outro gênero cinematográfico, afinal, o elo que une cada segmento é o seu protagonista, e Andy Serkis jamais deixa de ser verossímil e extraordinário na pele do cada vez mais assustadoramente humano Cesar.
O período aprisionado será determinante para o seu aprendizado.
As feras criadas pelos próprios seres humanos ficam mais inteligentes graças a uma droga criada para reverter os efeitos do Mal de Alzheimer, e para encher os bolsos de seus desenvolvedores, e enquanto os símios preparam sua ascensão, acompanhamos no indicado ao Oscar pelo filme 127 Horas”, James Franco a fragilidade da tragédia da humanidade.
Cada vez mais ele se afasta de Cesar, e a distância entre os dois é peça do processo de construção de identidade que acarretará no surgimento de uma nova espécie dominante no planeta.

 

Vendo bem superficialmente, é isso o que o roteiro tem a oferecer, e é fato que é prato cheio para discussões antropológicas eternas.
Durante a sessão, lembrei facilmente de um clássico de tema similar.
No genial “Os Pássaros”, de Alfred Hitchcock, a revolta da natureza é expressa pela investida dos animais alados contra os humanos, missão que em 2011 fica a cargo do bando de primatas que decidem que não vão mais ser subjugados, e que as jaulas construídas pelos homens não devem ser aceitas como um habitat natural.
Partindo disso, cabe a Rupert Wyatt filmar cada nova sequência com a competência e maestria que merece, afinal, enquanto em outros casos é exigido do diretor compensar a preguiça do enredo, em “Planeta dos Macacos: A Origem” resta a ele elaborar a imagem que ficará gravada na memória do espectador.
E é exatamente isso o que ele faz.
Contando com efeitos especiais extraordinários, e um vasto arsenal de ideias, o cineasta fez além do que era imaginado.
Dificilmente alguém esquecerá tão cedo a maneira com que Cesar conquista a confiança de seus colegas de cárcere, ou um mero movimento de câmera acompanhando-o subir em uma árvore, a caracterização espetacular de cada símio coadjuvante, ou... a luta na ponte.
É.



Será absolutamente impossível esquecer o inacreditável embate na ponte, que terá sem dúvida, alguns dos momentos mais intensos e emocionantes que o cinema irá lhe proporcionar em 2011.
E isso poucos meses depois do lançamento do irrepreensível “X-Men: Primeira Classe (2011), o qual apresenta elementos bastante semelhantes a este seu rival no posto de melhor filme de ação da temporada até agora.
A coragem ao mesclar o forte e incisivo teor crítico, visual elegante, e o desinteresse pelas fórmulas prontas que alimentam séries adolescentes de início, meio e fim conhecidos, é a força motriz para que um roteiro apenas seja filmado quando for para buscar levar ao público um produto final de trama imprevisível, ainda que de alto risco quanto ao seu faturamento.

Cada momento é repleto de símbolos, pequenos detalhes e referências ao contexto da antiga série no cinema, nesse filme que consagra Andy Serkis no papel do líder deste selvagem bando em fuga para qualquer lugar em que os humanos não tenham chegado para erguer paredes e regras de interesse moral questionável.
E pensar que tudo ocorre simplesmente porque aqueles caras arrogantes de uniforme não entendem que o implacável exército que Cesar reuniu não quer destruir as bobagens que a sociedade acredita ter tamanho valor.


Em épocas de efeitos especiais desperdiçados, e de guerreiros de Pandora xerocando o discurso pronto de tantos outros filmes, é gratificante poder assistir uma prequel que não apenas não está presa ao material original, mas também se afasta inteligentemente para o surgimento de uma mitologia nova e audaz, em uma franquia que se reencontrou para redefinir a ficção científica para uma nova geração.
Se os envolvidos no projeto terão competência para manter o altíssimo nível dessa primeira parte no que virá a seguir, só o futuro dirá.
Porém, independente de continuações, e interesses de produtores por multiplicar a bilheteria, a meu ver a história já está pronta, e se fosse pra terminar por aqui, já seria excelente.
Todas as perguntas que restaram no ar apenas fazem parte do poder de um grande filme em nos fazer questionar, e repensar se a ficção científica está realmente tão distante da nossa realidade.
A cena pós-créditos que o diga.

“Planeta dos Macacos: A Origem” é simplesmente uma jornada para fugir das amarras.
Por liberdade e nada mais.


Quanto vale: 


Planeta dos Macacos: A Origem
(Rise Of The Planet Of The Apes)
Direção: Rupert Wyatt
Duração: 105 minutos
Ano de produção: 2011
Gênero: Ficção Científica / Ação

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

KEEP DRAWING - Spock

Em mais uma demonstração de pretenso estilo de desenho realista é que surgiu essa ilustração banal feita diretamente com caneta esferográfica comum, representando o célebre e icônico personagem híbrido vulcano/humano Spock (na versão interpretada por Leonard Nimoy), da série Star Trek (Jornada nas Estrelas).
Sendo assim, publico este desenho visando o enaltecimento do nerdismo de meus amigos trekkies: Guiga Hollweg, Marcel Jacques, Alana, e Sheldon Cooper.

  
Em breve, mais desenhos, críticas de cinema e novidades do balacobaco.
Aguardemos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LANTERNA VERDE (2011)


O placar não deixa dúvidas.
Dificilmente a DC Comics conseguirá igualar o desempenho quase rotineiro da Marvel Comics no cinema.
E não apenas pela baixa quantidade de incursões na sétima arte, dos personagens do universo de Superman e Batman.

O problema é que existem coisas praticamente impossíveis em uma tradução literal para o cinema.
O que foi obtido com Spiderman, e especialmente com “X-Men: O Filme”, é o entendimento de que nas telonas não é esperto deixar um roteiro mal amarrado insistindo na desculpa de que “os quadrinhos são assim mesmo”.
Não sem motivo, o público afeito às produções cinematográficas de HQs não necessariamente iria gostar das edições mensalmente nas bancas.
“Um pouco mais de seriedade vai fazer diferença”, pensou Bryan Singer, e Christopher Nolan conferiu na prática o quanto o diretor dos dois primeiros capítulos da cinessérie mutante sabia do que estava falando.

Chegando em 2011, Batman é franquia estabelecida à espera do desfecho de sua trilogia, Superman prepara o seu re-retorno, Mulher Maravilha fracassou em sua tentativa de chegar às telas, Flash é um projeto em eterno planejamento, e o Lanterna Verde tem sua grande chance de virar máquina de fazer dinheiro em venda de bonecos e sequências intermináveis nos cinemas.
Na teoria, o personagem é um dos mais prováveis sucessos possíveis, afinal, é o tipo de cara propenso a falhas humanas que nem parece característico da editora a qual pertence, além, é claro, de permitir excessos de efeitos especiais perfeitamente justificados pelos super-poderes do herói.
Porém, o valor investido exigia garantia de lucro certo.
E é aí que mora o perigo.

Provavelmente ninguém pediu nada muito artístico ao diretor Martin Campbell.
“Apenas faz a gurizada querer olhar várias vezes, e lembra que se a criançada curtir vai encher a paciência dos pais pra ver de novo”.
Campbell decidiu fazer exatamente isso, meio que ignorando tudo que havia sido aprendido a respeito de adaptações de HQs para as telonas.
Tivesse ele acompanhado a evolução das coisas teria percebido que o primeiro público a agradar é a cada vez mais exigente população de fãs de quadrinhos.

Sendo assim, as imagens de divulgação precisam ser convincentes o bastante pra que o sucesso de bilheteria não acabe se tornando um sucesso de downloads, reduzindo assim os espectadores pagantes de ingressos, e consequentemente, as chances de uma sequência.
O que vinha sendo divulgado era de gosto questionável, começando pela escolha do ator, Ryan Reynolds, não vinculado costumeiramente a filmes diferentes de comédias acéfalas ou melosas (com raras exceções).

O começo didático do filme visa resumir a parte complicada do pacote, que envolve a cronologia construída durante décadas de existência dos personagens, selecionando os momentos que favorecerão o entendimento do grande público a respeito dessa nova mitologia que será apresentada.
Tal desenrolar não chega a ser prejudicial, mesmo que não seja necessariamente algo envolvente.
A alternativa do cineasta é claramente voltada a pular essa etapa indo pro que realmente interessa: o desenvolvimento da estrutura psicológica do herói...
Ou não?

O que em um filme de Sam Raimi poderia ser extensa e corretamente dedicado a tornar a figura sem poderes que usará a máscara de defensor da justiça alguém por quem a plateia terá empatia, nas mãos de Martin Campbell segue outro caminho.
Afinal, pra que complicar, tendo em vista que o público-médio paga o ingresso para ver os efeitos e esquecer de tudo quando a sessão acabar?
Sendo assim, Hal Jordan, o humano que carregará a arma mais poderosa do universo é um cara qualquer, com um drama mostrado de maneira comum, com interesses tão banais que nem de perto parece ser aquele que um dia será chamado de “o maior Lanterna Verde do universo”.
  

O distanciamento é tamanho que o mais fácil é reconhecer no papel interpretado por Ryan Reynolds outro dos Lanternas Verdes nos quadrinhos, que atende pelo nome Kyle Rayner.
Porém, o mais adequado é perceber que no filme convencional de Martin Campbell, Hal Jordan é só outro protagonista clichê com a personalidade trivial de sujeito disposto a quebrar regras, com um trauma no passado, um interesse romântico insosso, e um amigo na função de pretenso alívio cômico.
Naturalmente, não fosse a aguardada adaptação do herói da DC Comics, essa sinopse não valeria nem o trajeto até o cinema.

Evidentemente que, mesmo em se tratando de um importante personagem que nem esse, desperdiçar essa primeira parte é jogar fora a chance de torná-lo um novo clássico nerd.
Ainda assim, o propósito do estúdio busca outro resultado, muito mais interessado em entretenimento fácil voltado a todas as idades.
Desse modo, pouco importa se os coadjuvantes seriam um fator importante, ou se o vilão da história poderia ser melhor utilizado em prol da trama.

Então, mesmo que no cartaz do filme estejam em destaque Kilowog (dublado por Michael Duncan Clarke) e Tomar Re (dublado por Geoffrey Rush), não se iluda. Eles serão pouco mais do que figurantes, ainda que os ínfimos minutos de Kilowog treinando Hal Jordan sejam alguns raros momentos em que seja possível vislumbrar uma fração das possibilidades que os guardiões disponibilizam aos seus escolhidos para patrulhar o universo.
Outro coadjuvante apresentado de maneira pouco relevante é o futuro nêmesis Sinestro (Mark Strong), que se não fosse pela falta de percepção de Campbell teria roubado a cena semelhante ao que Tom Hiddleston conseguiu no filme Thor.


Também merece uma comparação a maneira como foi retratado o planeta OA, cuja concepção visual é correta, ainda que o vislumbre rápido não seja algo digno o suficiente de sua magnitude.
Tivesse o diretor destinado (muito) mais tempo a esse segmento de seu filme (semelhante ao que Kenneth Brannagh fez ao mostrar Asgard, em Thor) teria resultado em algo bem mais interessante.


Fora isso, o grande vilão do longa-metragem, a representação do medo encarnado denominado Parallax, lembra outro equívoco cósmico em um filme de HQs: Galactus.
Se em Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007), o Devorador de Mundos fica restrito a uma porcaria disforme nem um pouco ameaçadora que tem a mesma serventia de uma bomba nuclear em um filme de Steven Seagal, nada muito diferente ocorre em Lanterna Verde.
Aliás, a presença de Parallax no final do filme para o decepcionante combate épico repleto de ideias medíocres e idiotas, aliadas a efeitos especiais comuns, apenas concretiza sua participação na forma de uma careta gigante em meio a uma nuvem digital, cuja principal característica é ser um vilão burro e quase capanguesco, além de facilmente enganável.

E isso sem falar na performance caricata e desnecessária de Peter Sarsgaard, que é a representação máxima da inutilidade ao interpretar o pseudo-vilão Hector Hammond (filho do personagem de Tim Robbins, também desperdiçado no filme),  que, além de auxiliar o roteiro a ficar mais perdido entre vários personagens, tira tempo imprescindível para que algum outro aspecto realmente relevante do roteiro fosse devidamente explorado.

E quem esperava que ao menos a aparentemente impossível de não ser divertida utilização dos construtos de luz esmeralda fosse o suficiente para que este pudesse tornar-se um bom blockbuster descartável para assistir ignorando o desleixo pelo seu roteiro, terá que se contentar com sequências que transitam entre o redundante e o patético, sempre jogando fora as oportunidades de realizar o que outros diretores de filmes HQs já conseguiram com muito menos dinheiro sendo investido.
Ao invés de ter ideias, Campbell preferiu ser engraçadinho, mesmo que nenhuma piada tenha graça, e que ao invés de conduzir gargalhadas na plateia ele apenas provoque bocejos, constrangimento, e olhadas contínuas ao relógio.


Ainda que eu prefira procurar alguma qualidade, efeito especial, piada, ou mísero momento de entretenimento em meio à capenga e entediante trajetória do herói, a metragem prossegue impiedosa, alheia ao péssimo momento da carreira de Martin Campbell, e ao azar de (quase) sempre que persegue as escolhas do ator que protagoniza este seu último trabalho.
No fim das contas, Lanterna Verde nada mais é do que um típico filme-família pré-adolescente de Ryan Reynolds, porém com o uso de muitos efeitos CG, que estranhamente o tornam mais ridículo ainda.
Sem nenhum ponto positivo, é um lembrete de que nem todo filme de HQs será bom simplesmente por ser a releitura de algum ícone das páginas em requadros, e que um clássico da nona arte pode tranquilamente transformar-se em um vergonhoso fracasso a servir de referencial de ruindade toda vez que o assunto for “as piores adaptações já realizadas”.   

Curiosamente, a melhor coisa no longa-metragem é a cena pós-créditos, que funciona ao conduzir as esperanças do espectador para um novo capítulo da franquia.
Lamentavelmente, quando ela chega já é tarde demais.
Aguentar até o fim da sessão já é esperar muito de qualquer um.
Melhor seria fingir que esse trash acidental nunca aconteceu, e abandoná-lo no esquecimento que é o único lugar em que merece estar.


Quanto vale: Nem meio ingresso.


E pra conhecer mais das HQs do Lanterna Verde (que eu garanto são muito melhores do que foi mostrado no filme) CLIQUE AQUI.

Lanterna Verde
(Green Lantern)
Direção: Martin Campbell
Duração: 114 minutos
Ano de produção: 2011
Gênero: Ação / Aventura

sábado, 3 de setembro de 2011

KEEP DRAWING - Green Lantern Hal Jordan


Enquanto ocorre a produção da crítica do filme Lanterna Verde, e a pós-produção da Videocrítica, desengavetei essa ilustra do personagem-título, desenhada no mês passado.
Novamente, feita mais pra exercício.
Um esboço simples, seguido do terapêutico processo de hachura e detalhamento.
Se eu vou fazer a arte-final algum dia?
Aguardemos.
Quer dizer, não.


Até breve.